Ontem pude sentir um pouco do que milhares de pessoas tem passado neste verão ao redor do mundo. Estava em casa, quando uma tempestade chegou de repente. Antes mesmo que a chuva caísse, as luzes se apagaram e a casa começou a ser fustigada pelo vento. O pior de tudo era o barulho dos trovões e o clarão dos raios vindo das nuvens muito baixas que pairavam sobre a cidade. Fiquei esperando que uma das árvores do jardim fosse derrubada. Pensei muito nas pessoas que passaram por enchentes e tufões. Deve ser uma experiência traumatizante. Fiquei sabendo que 70 árvores caíram no Rio de Janeiro.
Hoje, é aniversário da morte de Tim Maia. Lembro daquele dia, porque aconteceu aqui em Niterói. Tim é voz. O resto não interessa. As músicas que ele deixou são inconfundíveis. Lindas.
Nada disso tem a ver com a entrada de Jesus em Jerusalém uma semana antes da Páscoa. Mas, estamos quase na Páscoa e gosto de revisar os acontecimentos da vida de Jesus naquela semana. Para assumir o lugar de cordeiro pascal, Jesus foi até Jerusalém. Entrando na cidade ele parou e de repente começou a chorar. Jesus emocionou-se a ponto de chorar por Jesuralém. Pelas pessoas que moravam ali. Ele chegou para dar a vida por elas mas sabia que elas o rejeitariam. Sabia dos mais de 2 mil anos de sofrimento que ainda viriam. A profundidade da compaixão que aflorou no coração de Jesus não pode ser descrita. Jesus deixou as lágrimas aflorarem para demonstrar a sua frustração. O Deus Eterno chorou pelos humanos. Até isso ele fez. Ele deixou seu amor, seu desejo de salvar fluir em lágrimas. Antes de aceitar a cruz ele mostrou claramente seu sentimento profundo. Ele quis consolar Jerusalém. Jerusalém recusou seu consolo, Jerusalém não sabia que precisava de consolo. Jesus não pode consolá-la mas enviou o Espírito Santo para fazer isso.
Jesus foi consolado pelo Pai, mas Jerusalém ainda está atrás de consolo.
Consolo pela morte de Tim. Consolo por causa das tempestades, consolo para viver a vida.
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